VOLTA REDONDA,RJ Apagão na quinta feira a noite (12/10).
A Ligth, Concessionária de energia elétrica que atende diversas cidades no Estado do Rio de Janeiro, deixou Volta Redonda, uma das principais cidades do interior, por quase seis horas sem energia. Já era madrugada de sexta e a energia ainda não havia sido reestabelecida.
O apagão, ocorreu a partir das 19h e foi até 00h40 e teve início após uma chuva no fim da tarde desta quinta feira, dia 12 de outubro, feriado.
Houve inúmeras reclamações de populares sobre a demora da empresa em solucionar o problema.
“Nunca vi isso. Quanta demora. Tem idosos na minha casa que tomam remédios e a Light não consegue resolver o problema. Que falta de eficiência. Piorou muito os serviços da Light” comentou Antenor Oliveira, morador do Jardim Amália.
Outra reclamação foi com relação ao 0800-021-0196 (número da Light para chamada de emergência) que após as 21h50 não atendia as chamadas. Consumidores ficaram longos períodos à espera de atendimento e desistiam.
Ainda não se sabe os prejuízos causados pelo apagão, mas “quase seis horas com a geladeira sem energia, mesmo a noite, com o calor que está fazendo, certamente alimentos foram perdidos. Só durante o dia vamos verificar” comentou Ângela Santana, dona de casa.
FALTA DE INFORMAÇÃO: Por várias vezes e por distintos canais, a Revista Acontece Interior tentou respostas da Light sobre o ocorrido e os motivos da demora na solução do problema. Sem sucesso. Inclusive com a Assessoria de Imprensa. Ninguém se posicionou.
RECUPERAÇÃO JUDICIAL: Com um dívida que gira em torno de R$ 11 bilhões, em maio deste ano, a Light SA, controladora da Light Serviços de Eletricidade, comunicou por meio de Fato Relevante, ao mercado, que estava entrando na justiça do RJ, com pedido de Recuperação Judicial.
Desde esse período, até agora, houve vários questionamentos de grupos de credores.
Um deles, mais recentemente, é sobre o Resgate antecipado de títulos da dívida da companhia, realizado no fim de março, pouco tempo antes do pedido na justiça da Light, de uma medida cautelar para suspender pagamentos de obrigações financeiras pelo grupo.
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