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Sexta-feira, 16 de Maio de 2025

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RIO DE JANEIRO GANHA UM OBSERVATÓRIO DO FEMINICÍDIO PARA AJUDAR A COMBATER O CRIME NO ESTADO

Decreto assinado pelo Governador cria grupo de Trabalho para coletar e analisar dados sobre o crime contra a mulher no Estado

RIO DE JANEIRO  GANHA UM OBSERVATÓRIO DO FEMINICÍDIO PARA AJUDAR A COMBATER O CRIME NO ESTADO
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RIO DE JANEIRO, RJ - Governo do Estado cria o Observatório do Feminicídio

O Governo do Estado do Rio de Janeiro deu mais um passo no combater a violência contra a mulher, criando o Observatório do Feminicídio. Um Grupo Especial de Trabalho vai coletar, ordenar e analisar dados sobre feminicídios praticados ou tentados no estado do Rio de Janeiro, bem como promover a integração entre os órgãos que denunciam, investigam e julgam os casos ou acolhem sobreviventes e familiares.

O decreto para a criação do Observatório, que será coordenado pela Secretaria da Mulher, foi assinado nesta quinta-feira, dia 13 de junho, durante uma cerimônia no Palácio Guanabara, sede do Governo Fluminense.

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O observatório será um instrumento de monitoramento e avaliação de dados. Ele tem uma capacidade viva, perene de atuar no dia a dia com as polícias, com a defensoria, Ministério Público e demais órgãos e dar uma efetividade a esse trabalho de defesa da vida das mulheres. Além disso, teremos a publicação anual de um relatório com as principais análises e indicadores para aprimoramento de políticas públicas que contribuam para o enfrentamento e a redução dos casos de feminicídio no estado do Rio. Essa iniciativa se soma a diversas ações que já implementamos no Rio de Janeiro” afirmou o governador Cláudio Castro. O Grupo de Trabalho, criado por meio do decreto, vai unir forças com outras secretarias e entidades. O objetivo é reverter o quadro da violência contra a mulher no estado do Rio de Janeiro.

Coordenado e presidido pela Secretaria de Estado da Mulher em parceria com o Conselho Estadual dos Direitos da Mulher, o GT terá também a participação da Secretaria de Segurança Pública, do Instituto de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro (ISP), da Secretaria de Estado de Saúde e da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Alerj.

“A partir desse trabalho em grupo, temos o objetivo de apresentar ao governador um plano de ação e meios para organização e funcionamento do Observatório do Feminicídio, definindo diagnóstico, metas, ações e instrumentos de execução e avaliação que embasam o mesmo” destacou a secretária da Mulher, Heloisa Aguiar.

De acordo com o Instituto de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro (ISP), de janeiro a abril de 2024, foram registrados 38 feminicídios no estado, um aumento de 11,7% em relação ao mesmo período do ano passado. As tentativas de feminicídio aumentaram 44,8% no período (105 em 2023 contra 152 em 2024).

Proteção às mulheres: Para romper o ciclo de violências e proteger as mulheres, o Governo do Estado conta com uma rede preparada para atuar e oferecer acolhimento.

Na quarta-feira, dia 12 de junho, o governador Cláudio Castro tirou do papel mais uma iniciativa e sancionou a Lei 10.416/24, que garante às servidoras públicas estaduais, vítimas de violência doméstica e familiar, com medida protetiva, a transferência para outra unidade de serviço público.

Implantado há quase cinco anos, o programa Patrulha Maria da Penha - Guardiões da Vida já realizou 67.940 atendimentos a mulheres em situação de vulnerabilidade e 640 prisões, quase todas por descumprimento de medidas protetivas expedidas pela Justiça.

Outra iniciativa para o combate à violência contra a mulher, o Aplicativo Rede Mulher, criado pela Polícia Militar, possui botão de emergência que aciona diretamente a central 190, da PM, possibilita fazer um registro de ocorrência e pedido de medida protetiva online, além de listar centros especializados de atendimento em todo o estado, entre outras funcionalidades.

Com 60 polos em todo o estado, o Programa Empoderadas, da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos, já alcançou mais de 2 milhões de mulheres em território fluminense, com acolhimento psicossocial e aulas sobre técnicas preventivas de defesa e proteção feminina

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