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Segunda-feira, 13 de Janeiro de 2025

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ANDREZINHO CECILIANO FOI ELEITO COM 54.851 VOTOS E SERÁ O MAIS JOVEM DEPUTADO COM 24 ANOS / PARACAMBI

Revista AI nas ELEIÇÕES 2022

ANDREZINHO CECILIANO FOI ELEITO COM 54.851 VOTOS E SERÁ O MAIS JOVEM DEPUTADO COM 24 ANOS / PARACAMBI
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Por Adriano Lizarelli – Jornalista - Editor especializado em Ciências Políticas com fotos divulgação

Uma grande e positiva novidade para o Interior do Estado do Rio, em especial, para o Sul Fluminense, incluindo a Costa Verde, saiu das urnas nessas eleições. A região elegeu / reelegeu sete deputados estaduais, o que representa 10% das cadeiras da Assembleia Legislativa, Alerj.

  • Você é o mais novo deputado eleito na Alerj e traz em seu DNA político, a história do seu pai. Essa comparação é inevitável?

Andrezinho Ceciliano: o meu pai é e será uma inspiração em todos os sentidos. Ele não apenas é um cara extremamente trabalhador, com mais de 420 leis aprovadas, como também um político que tem uma habilidade rara nesses tempos difíceis, que é a capacidade de dialogar. Essas são duas qualidades que pretendo carregar comigo. A comparação será inevitável, afinal a política e a defesa do Rio também correm nas minhas veias, mas o tempo vai esculpir a minha atuação e se encarregar de mostrar a minha identidade. Prometo não decepcionar.

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  • Qual será a sua principal bandeira na Alerj?

Andrezinho Ceciliano: não haverá uma única bandeira, até porque o soerguimento do Rio que todos devemos defender passa por muitas frentes, mas é evidente que, até pelo fato de eu ter 24 anos, serei uma voz da juventude na Alerj. Temas relacionados à juventude, à Educação, Cultura, Esporte e Lazer terão papel de destaque no meu mandato. O futuro do Rio e do Brasil depende da ocupação da juventude. É preciso ter políticas públicas transversais, em que o jovem esteja inserido de forma 360º nas prioridades do governo. A gente está perdendo jovens para o tráfico por 200 reais por semana! Temos que disputar essa juventude e não permitir mais uma geração de nem-nens, jovens que não trabalham nem estudam, não têm expectativa de futuro e acabam se envolvendo em coisa ruim.

      > Um dos principais problemas do Rio é a violência e é preciso combater o problema na origem. Como isso é possível atuar nesse sentido no Parlamento?

Andrezinho Ceciliano: primeiramente, fazendo chegar equipamentos públicos e programas nos territórios onde eles vivem, circulam e atuam. E que dialoguem com os interesses deles, porque não pode ser uma política imposta de cima para baixo, mas sim construída de forma horizontal, tendo os jovens como protagonistas do processo e das suas escolhas. Gostaria de lembrar que sou testemunha do quanto a Educação é revolucionária e transformadora. Em Paracambi, meu pai transformou, no início dos anos 2.000, o prédio de uma antiga fábrica de tecidos num complexo educacional onde estudam hoje mais de 10 mil alunos, em cursos técnicos e superiores, além de escolas de música e dança. Eu te pergunto: quantos destinos na Baixada Fluminense foram mudados graças a essa iniciativa?

  • Sobre seu pai e a candidatura dele ao Senado, quando se falava em uma provável eleição para deputado federal. Como vocês avaliam essa derrota e a divisão que se viu na esquerda no Rio entre seu pai e Alessandro Molon?

Andrezinho Ceciliano: foi lamentável o fato de o PSB do Rio não ter cumprido o acordo que o partido tinha nacionalmente com o PT, que era indicar o candidato ao governo, no caso o Marcelo Freixo, e o PT, o do Senado. Na política, como na vida, não se quebra a palavra empenhada. E o meu pai deu ao candidato Lula, a sua palavra de que seria candidato e seguiu na missão até o final. Ele teve quase um milhão de votos, alicerçou as candidaturas da federação PT-PV-PCdoB, que elegeu 8 deputados estaduais e seis federais. Mais que dobramos o número de cadeiras do PT no Rio em Brasília. A missão foi dada, a missão foi cumprida. Meu pai era completamente desconhecido do eleitor fora do mundo da política. Na eleição de deputado dele, em 2018, ele teve 46.893 votos. Agora, saltou para 986.676 votos. Foi uma mudança de patamar. Estou muito orgulhoso.

 

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