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Segunda-feira, 02 de Dezembro de 2024

Notícias/Saúde

A UTILIZAÇÃO DO CANABIDIOL PELA MEDICINA MODERNA E INTEGRATIVA CRESCE NO PAÍS E VEM REVOLUCIONANDO A SAÚDE

É cada vez maior os benefícios alcançados pelos pacientes em ao menos 20 tipos de transtornos e doenças que vêm conquistando saúde equilibrada

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TRÊS RIOS, RJ Canabidiol pela Medicina Moderna e Integratitva / Por Adriano Lizarelli, Jornalista Especialista em Ciências Políticas e Editor Chefe da Revista Acontece Interior

No nosso dicionário a palavra “Preconceito” significa: (Qualquer opinião ou sentimento concebido sem exame crítico / Sentimento hostil, assumido em consequência da generalização apressada de uma experiência pessoal ou imposta pelo meio; intolerância)

‘Pré – conceito’, com a devida licença ortográfica, é um Conceito Pré Estabelecido, sem conhecimento de causa, sem estudar e se informar a respeito. Pois é justamente dessa maneira, que por muitos anos, a utilização do Canabidiol Medicinal, era visto por grande parte da sociedade, inclusive também, por muitos profissionais da saúde. Mas enfim, na última década, esse posicionamento vem mudando, principalmente pelos excelentes resultados alcançados por de milhões de pacientes em todo o mundo. Dizem renomados Doutores no tema, que o primeiro ponto é deixar claro que Canabidiol Medicinal não tem nenhuma relação com a maneira em que a maconha é utilizada na forma de entorpecente. Nada tem relação.

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A Medicina Integrativa vem avançando muito nesse sentido e propõe, entre outras ações, retirar o paciente de uma posição passiva e integrá-lo ao tratamento como agente tomador de decisões, junto com seu médico. O que ocorre durante o acompanhamento médico, é uma colaboração mutua e sincera para escolher as melhores terapias para cada caso, inclusive a utilização da Cannabis Medicinal para alcançar cada vez mais a boa saúde física e emocional.

A Cannabis Medicinal também vem se se destacando como tratamento coadjuvante em muitas situações. Entre elas nas que a terapia principal acaba causando efeitos colaterais incômodos. Um exemplo está no tratamento contra o câncer em que a Cannabis age para coibir efeitos danosos ao organismo, como enjoos, perda de peso e distúrbios do sono.

E para nos ajudar a conhecer um pouco mais sobre a utilização do Canabidiol em diversos transtornos e doenças, com olhar diferenciado da Medicina Integrativa, e que vem conquistando cada vez mais espaços em países de primeiro mundo, e mais recentemente, também no Brasil, nossa equipe conversou com a Médica Dra Maria Cecília Izidorio.   

Médica pós graduada em Psiquiatria, Pós graduada em autismo e TDAH pela visão integrativa. Formada em Medicina Integrativa pelo Dr Arthur Lemos. Professora da pós graduação em Medicina Integrativa do grupo Sabin Ensino. Expertise em Cannabis Medicinal, assunto sobre o qual dá aula.

Médica Dra Maria Cecília Izidorio.

  • Explica um pouco mais sobre a Medicina Integrativa?

Dra Maria Cecília Izidorio: A Medicina Integrativa aborda o ser humano como um todo, sem dividi-lo em sistemas. A medicina Integrativa, por exemplo, avalia se há deficiências nutricionais, desordens hormonais, desordens do sono, padrão alimentar e rotina de exercícios. E se, tudo isso, está causando e/ou piorando o quadro do paciente, seja ele qual for.

  • O que é o Canabidiol usado na medicina atual? Tem bons resultados?

Dra Maria Cecília Izidorio: Sim! E está cada vez mais aceito. Fora do Brasil, o uso já é muito mais fácil e difundido. No Brasil, estamos caminhando para o acesso cada vez maior dos pacientes. Já existem, inclusive, cidades e Estados com leis que garantem o fornecimento via SUS. Ainda há muito o que caminhar, mas já demos passos largos.

      * Quais foram as evoluções clinicas do uso desse medicamento nos últimos anos?

Dra Maria Cecília Izidorio: Os estudos estão crescentes para as mais diversas áreas. Já sabemos que temos um sistema que produz substancias semelhantes às da maconha. E que há receptores em todo o nosso corpo, apesar da maior densidade cerebral. Exatamente por isso, vemos ação nas mais diversas patologias. Entretanto, é visível a maior ação em doenças da Neurologia e da Psiquiatria. 

  • De forma geral, em quais doenças ou transtornos se indica o uso do Canabidiol e quais os resultados esperados?

Dra Maria Cecília Izidorio: Hoje ela está muito bem consolidada para uso em Epilepsia. Mas vemos grande efeito em transtornos depressivos, ansiosos, autismo, síndrome de Tourette, parkinson, Alzheimer...

  • No caso específico do TEA (Transtorno do Espectro Autista), como se dá o uso do Canibidiol?

Dra Maria Cecília Izidorio: Tudo irá depende da idade do paciente e dos seus sintomas. Há produtos mais indicados para cada faixa etária. Geralmente, ele tem boa atuação na irritabilidade, agressividade e no desenvolvimento de fala e social.

  • Ainda é uma medicação que tem custo elevado e, em muitos casos, é importado. Como a senhora vê as tendências para que mais pessoas possam ter acesso a este tipo de tratamento?

Dra Maria Cecília Izidorio: Como disse, já há aprovação de Lei municipais e estaduais para fornecimento via SUS. Como exemplo, temos o Estado de São Paulo e a cidade de Búzios. Mas, também, há uma tendência crescente do mercado da área, com o surgimento de muitas empresas no ramo. Tal movimento gerou concorrência e, com isso, queda considerável do preço do produto nos últimos anos. Hoje os produtos chegam a custar 1/5 do valor de cinco anos atrás. Mesmo assim, ainda não abrange a população mais carente, o que torna determinante o acesso via SUS.

  • Aos poucos há algumas cidades brasileiras que começam a fornecer o tratamento por meio do SUS. A senhora acredita que esse é um bom caminho?

Dra Maria Cecília Izidorio: Como disse anteriormente, sim! Com a visão dos efeitos positivos nestas cidades, haverá uma política crescente para que o acesso a nível nacional seja determinado mais rapidamente.

  • Ainda há preconceito ou desinformação com relação ao Canabidiol?

Dra Maria Cecília Izidorio: Muita! Inclusive da própria classe médica, que não tem o sistema Endocanabionoide na grade curricular. Temos uma crescente de mais de 500% de importando do produto nos últimos anos e nem 1% dos médicos prescreve a Cannabis Medicinal.

  • É uma medicação que causa alguma dependência física ou psicológica?

Dra Maria Cecília Izidorio:Toda medicação tem seus riscos, mas, no caso, percebemos riscos menores que as medicações psiquiátricas e neurológicas em geral. Exatamente por ser algo que temos semelhante em nosso próprio corpo e por se tratar de um fitoterápico.

...Pensamento... Eu acredito e defendo que as informações a cerca da Cannabis Medicinal, chegue cada vez mais à população em geral. Talvez, assim, por pedido e curiosidade dos próprios pacientes, os profissionais busquem mais informações. A Cannabis medicinal é uma área rica em ciência e estudos científicos que crescem dia-a-dia. Devemos cada vez mais estudar a respeito e usa-la a favor da saúde da população. Por Dra Maria Cecília Izidorio

Dra Maria Cecília Izidorio é Diretora Técnica da Even Saúde Três Rios / Rua Rita Cerqueira, 33 – Salas 1301 e 1302, Centro Três Rios, RJ (24-2029.5586 / 99996.2022)

 

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