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Segunda-feira, 02 de Dezembro de 2024

Notícias/Meio Ambiente

A TECNOLOGIA NO CAMPO ESTÁ APRIMORANDO A QUALIDADE DO PRODUTO RURAL FLUMINENSE

Meio ambiente e tecnologia, pautas defendidas pelo deputado Christino Áureo, são a chave do sucesso nas propriedades do Estado do Rio

A TECNOLOGIA NO CAMPO ESTÁ APRIMORANDO A QUALIDADE DO PRODUTO RURAL FLUMINENSE
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Com fotos de Robson Oliveira

O deputado federal Christino Áureo (PP-RJ), que defende na Câmara uma série de iniciativas para o desenvolvimento da agricultura sustentável no país e atração de investimentos para o setor, afirmou que o aumento da tecnologia no campo está permitindo produtos de maior qualidade em solos fluminenses, como é o caso do café do Estado do Rio. O Café Monthal, por exemplo, recebeu o 1º lugar no prêmio de qualidade da Associação Brasileira de Café (ABIC), em 2021. ”Tenho percorrido muitas propriedades rurais, e fico feliz na aposta que algumas vêm fazendo no setor de automação e inovação tecnológica. Tal avanço está repercutindo na melhoria da qualidade do produto desenvolvido em solos fluminense, como o que vi na Fazenda Goiabal, em Bom Jardim, que apostou na utilização de robôs para realizar o serviço de secagem do café. Com isso, a mão de obra de seus trabalhadores fica mais disponível para realizar o serviço de seleção do grão de café, que precisa de sensibilidade, conhecimento e critérios de quem conhece o produto, o nosso trabalhador rural” explicou firmou o deputado federal Christino Áureo. Na ocasião, o deputado ressaltou o investimento feito no passado, na qualidade do café fluminense. À frente da Agricultura estadual, ele destinou recursos para a Coopercanol - Cooperativa de Café do Norte Fluminense, através do BNDES, liderou iniciativas do programa Rio Rural, que ofereceu verbas, treinamento aos pequenos produtores, aquisição de equipamentos e capacitação, medidas que resultam hoje, num café de muito mais qualidade em diversas regiões do estado. Agora, a automação entra na porteira para ser a grande aliada. A Fazenda Goiabal já vem colhendo esses frutos. Apostou na inovação, mas também em critérios rígidos de produção sustentável. Nos seus 220 hectares, o café ocupa uma área de 45 hectares, e a mata nativa está preservada.  E para o desenvolvimento tecnológico da produção, a escolha recaiu sobre a empresa Integral IMI, cujos sócios oriundos dos Centros de Pesquisa da UFRJ e PUC-Rio, aceitaram o desafio de desenvolver inovações para o campo. “Nosso objetivo foi sempre fazer uma ponte entre a pesquisa e o mercado, com o DNA tecnológico, fornecendo inovações na área de operação e produção industrial.  Agora, iniciamos o caminho do Agro. Para a Fazenda Goiabal, do Café Monthal, desenvolveremos um robô que facilitará o processo de secagem de forma autônoma. Guiado por GPS, fará o serviço de espalhar os grãos permitindo um processo homogêneo. Com isso, os trabalhadores ficarão liberados para se dedicarem a colheita e a pós-colheita, o que permite um grande diferencial na qualidade do café. O objetivo do projeto é agregar valor à produção e oferecer ao consumidor final um café premium” informou Murilo Camerini, da Integral. A empresária e empreendedora Eleonora Monnerat Erthal, dona das empresas Monthal Home Wear e café Monthal Farm, desenvolveu e encabeçou o processo que levou a vitória do 18º Concurso Nacional ABIC. Para ela, a inovação tecnológica, a seleção de grãos para fazer marcas de café gourmert, com respeito ao meio ambiente, é a fórmula para o produtor fluminense brigar em pé de igualdade com outras produções no país e no mundo. “É preciso inovar sempre, estar atenta na busca de formas de aprimoramento do nosso produto. Para isso conto com ajuda dos jovens da família” disse a empresária. Em um recente levantamento feito pelo O Globo, que “ouviu 384 produtores, revela que mais de 94% têm a internet no cotidiano, com o WhatsApp como a principal ferramenta para gerir fazendas, fazer negócios e trocar informações com os pares.”. Trata-se de uma geração mais jovem de agricultores está mudando o perfil dos produtores rurais no Brasil e acelerando a digitalização no campo. Esse pode ser um caminho para o retorno dos jovens para o campo.

 

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